sábado, 20 de novembro de 2010

Liberdade Interior!


Liberdade! Liberdade! Quem consegue afirmar, depois de uma ampla e serena análise, que realmente é livre interiormente?


Ser livre, aparentemente parece simples e óbvio. Civicamente pode-se ser livre, ter o direito de ir e vir, ter liberdade de expressão e escolha, entre outras certezas e afirmações, mas não isenta da Verdade bater à porta contestando essa afirmação... Inquietação, incerteza e uma busca incontida tiram dessa afirmação a absoluta e inconteste convicção.


Quem pode dizer que é realmente livre? Uma paixão por uma pessoa, por algo material, como comida, bebida, bens terrenos, etc..., pois são vários os desejos e pendores; dogmas religiosos seculares, milenares...quem consegue ir contra? Conceitos familiares e da sociedade que imperam silenciosamente; moda, vaidade, apelos sensualistas e assim outros aspectos de vida que inibem e impedem o real desenvolvimento interior dessas pessoas, ou melhor, desses reféns ou prisioneiros de si mesmos.


Quem consegue fechar os olhos, em sã consciência e completa convicção, respirar fundo e dizer: sou livre!?


Ser livre qual pequeno sabiá, que saúda, verdadeiramente, cada novo dia com alegria e desprendimento, com seu cantar alvissareiro, estremecendo as almas!


Ser livre qual corajoso desabrochar das singelas flores, nesse nosso mundo hostil, trazendo beleza e pureza, rompendo a aridez dos sentidos com o exalar de suas inebriantes fragrâncias!


E como conseguir essa tão importante e difícil liberdade? 


Eu acho que primeira medida é reconhecer a sua verdadeira situação interior e em seguida querer realmente. Quando se quer realmente parte-se, naturalmente, para a ação, tendo atitude e resolução. Resolução em buscar, pesquisar, mexer-se interiormente.


A movimentação traz progresso!

Um comentário:

  1. Parabéns ficou muito bom, gostei muito do seu tema de ser livre, ninguém consegue ser totalmente livre. Você está de Parabéns mesmo!

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