Páginas da Vida

Finda-se mais um ano..Acabamos de escrever mais uma página no livro da vida. Cada qual com suas vivências, suas particularidades, suas novas experiências, deixando  marcas nessas páginas do livro do vida.

Cada qual escrevendo conforme o próprio material que tem em mãos, com suas diferenças, suas habilidades, mas todos com oportunidades iguais; os materiais estão ao nosso dispor...

Temos a esperança para abrir páginas imensuráveis diante de nossos olhos...

Temos a  confiança para nos agruparmos, unirmos, fortalecermos...

Temos a compreensão para desatarmos os nós, os atritos...

Temos a motivação, a energia ao nosso dispor...E o principal de tudo...temos alvos, metas a serem alcançadas!

Esse anseio interior que não se explica, sente-se, impulsiona-nos a buscar, a progredir, a viver!

Com gratidão olhemos as páginas escritas de nossas vidas, não nos arrependendo pelas linhas faltosas, mas nos alegrando com as linhas escritas, ora retas, claras, lúcidas, ora tortuosas, obscuras, amargas...

Mas são linhas vivas, fruto das vivências, que nos capacita a escrever mais e mais, escrever com mais garra, com mais perseverança, buscando  a melhoria em cada letra, em cada frase escrita.

Com gratidão olhemos as linhas em branco dessa nova página que se apresenta diante de nós: o Novo Ano!

Como uma promessa, como um convite, como um desafio estão essas linhas em branco nos chamando para a vida!

Vamos escrever com letras de fogo, em cores, com suaves fragrâncias, num esmerado trabalho, impulsionados pelo anseio pelo progresso, pelo anseio do dever cumprido, pelo anseio de pagar essa grande dívida que temos com o Criador, que nos presenteou com a vida, nesse enorme campo de desenvolvimento e progresso, onde cada um escreve seu Livro da Vida!

Amor

                 

O silêncio e a tranqüilidade  induzem-nos a percebermos os sons da natureza, as cores da aurora, as fragâncias das flores e o brilho do luar!


Da mesma forma a paz, a esperança, a gratidão e a alegria interior nos preparam para descobrirmos o verdadeiro amor!


Amor! Enorme corrente de vida que perpassa o universo...Colossal poder de elevação e bem-aventurança, tão acessível e ao mesmo tempo tão distante dos corações. Só depende da sintonização certa, de íntimos coesos em alegre vibrar e esse imenso manancial de felicidade se torna tão presente e real!


Alcançando o amor, descortina-se a verdadeira vida... Nossos olhos se abrem para as belezas do mundo, antes mal percebidas. As cores se tornam mais intensas, as flores se tornam mais belas; os sons ficam mais agradáveis, percebemos sinfonias harmônicas na natureza; ouvimos o nosso próximo, aumentando a compreensão; cheiros antes despercebidos, agora notamos como fragrâncias suaves, aromas refrescantes; dificuldades da vida são encaradas  como ensinamentos, como têmpera e servem como fortalecimento. Enfim, tudo de transforma.


O mundo não muda, mas muda a maneira de vermos o mundo! E como diz um ditado chinês: se você quiser mudar o mundo, dê, antes, algumas voltas em torno de sua própria casa.


O amor é isso... O amor é essa fonte inesgotável, suave, duradoura, tranquilizadora; fogo eterno que nunca se apaga! Não se apaga como o fogo efêmero da paixão, nem como a empolgação de breves instantes de euforia... 


O amor é grandioso, gradativo, compreensivo, construtivo, sólido, resultando em alegria constante e renovadora, em felicidade infinita, espalhando nobres e venturosos frutos pelos caminhos dessa vida! Encorajando corações, alimentando almas, aclarando mentes, transformando mundos... fazendo milagres!

Liberdade Interior!

Liberdade! Liberdade! Quem consegue afirmar, depois de uma ampla e serena análise, que realmente é livre interiormente?


Ser livre, aparentemente parece simples e óbvio. Civicamente pode-se ser livre, ter o direito de ir e vir, ter liberdade de expressão e escolha, entre outras certezas e afirmações, mas não isenta da Verdade bater à porta contestando essa afirmação... Inquietação, incerteza e uma busca incontida tiram dessa afirmação a absoluta e inconteste convicção.


Quem pode dizer que é realmente livre? Uma paixão por uma pessoa, por algo material, como comida, bebida, bens terrenos, etc..., pois são vários os desejos e pendores; dogmas religiosos seculares, milenares...quem consegue ir contra? Conceitos familiares e da sociedade que imperam silenciosamente; moda, vaidade, apelos sensualistas e assim outros aspectos de vida que inibem e impedem o real desenvolvimento interior dessas pessoas, ou melhor, desses reféns ou prisioneiros de si mesmos.


Quem consegue fechar os olhos, em sã consciência e completa convicção, respirar fundo e dizer: sou livre!?


Ser livre qual pequeno sabiá, que saúda, verdadeiramente, cada novo dia com alegria e desprendimento, com seu cantar alvissareiro, estremecendo as almas!


Ser livre qual corajoso desabrochar das singelas flores, nesse nosso mundo hostil, trazendo beleza e pureza, rompendo a aridez dos sentidos com o exalar de suas inebriantes fragrâncias!


E como conseguir essa tão importante e difícil liberdade? 


Eu acho que primeira medida é reconhecer a sua verdadeira situação interior e em seguida querer realmente. Quando se quer realmente parte-se, naturalmente, para a ação, tendo atitude e resolução. Resolução em buscar, pesquisar, mexer-se interiormente.


A movimentação traz progresso!